sábado, 30 de janeiro de 2010

Espelhos...

E nesse espelho eu vivo,
Realidade torcida,
Imagens refletidas,
Lados trocados...

Cada um de um lado,
O frio vidro nos separa,
Troca nossas palavras,
Distorce ações...

Ações, necessitadas de reações,
Tudo isso na nossa química,
De amor, paixão, e amizade...

Se mudamos, não percebemos,
Mas se somos iguais, ninguém vê...
Com o espelho a nossa frente,
Vemos somente nós mesmos...

Atrás do espelho, eu pergunto,
Quem estaria? Quem se preocuparia?
Na frente dele, realmente nos vemos?
Ou será que vemos o que queremos ver?

Esta noite, quebro o vidro do meu espelho,
Sete anos de azar...? Não, sete anos com você,
Isso é sorte... E o espelho, eu não preciso,
Vejo minha imagem refletida em seus olhos,
Junto com o fragmento de sua alma,
Que a cada momento, se comunica com a minha...

Pedido recíproco, afinidade imediata...
Só não havíamos percebido,
Por culpa do vidro espelhado,
Que sempre mostrou, mostra,
E sempre mostrará,
Nós mesmos,
Do jeito que queremos ser,
Afinal, só conseguimos nos ver realmente,
Atrávés dos olhos daqules, que,
Hoje e sempre, estão comprtilhando a alma conosco...

domingo, 17 de janeiro de 2010

Caminhando entre flores negras de sombras brancas...

Caminhando por esta estrada vermelha,
Percebo flores negras, que formam sombras...
Sombras brancas, brancas como as rosas,
O céu nublado, mostra as estrelas de nossa vida...

Diga-me, pelo que você espera nessa estrada?
Vem comigo, correremos por entre as flores...
As flores negras são os resíduos das sombras brancas...
Mas... Por que essas sombras são brancas...?

Não entendo, o céu nublado mostra estrelas,
As sombras são claras, as estradas são vermelhas...
São vermelho sangue, e os rios são marrons como terra...
O que acontece nesse mundo? Que lugar é este?

Mas essas estradas vermelhas... Eu estou correndo...?
Não, é a estrada quem corre... Corre como um rio...
Vermelho como sangue, esse rio corre,
Com flores negras em suas margens...

As sombras brancas me mostram o caminho,
As flores negras tentam encobri-lo...
O rio vermhlo corre no sentido contrário,
Por isso é difícil andar... Ou será que vou nadar?

Nem um nem outro, posso voar...
Nesse lugar de flores negras,
E sombras brancas, tudo me diz:
É você quem eles querem...

Agora eu entendo... As flores são as sombras deles...
O rio vermelho, é o sangue que corre por causa deles...
Mas quem são as sombras...? São as vítimas...

Por entre flores negras, de sombras brancas, eu entendo...
Nesse caminho vermelho, que corre como rio eu vejo...
Não são as ações deles que contam, nem seus pensamentos...
As sombras, as flores, o rio a estrada... Tudo aqui pertence, somente...
As minhas ações desordenadas, que estragam meu mundo estranho...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Amiga

Alguns dias que passo com você,
Mudam uma vida inteira,
Das nossas conversas, não dá pra esquecer,
E espero que essas sejam só as primeiras.

O abraço amigável,
Seu jeito amável,
Os beijos faciais,
Sempre me dando paz.

A força que me passava,
A calma que transmitia,
O modo que me olhava,
Tudo ali já me dizia...

Para você eu contava tudo,
Você me conheceu à fundo,
No meio disso eu te conhecia,
Enquanto ali, algo já me dizia...

As muitas horas juntos,
As conversas sinceras,
Ali fugia-me o mundo,
Queria mais horas eternas...

Sonho com você ao meu lado,
Numa noite estrelada,
Eu poderia, talvez, minha amada,
Tirar de ti, um beijo roubado.

Como isso seria bom,
Se isso não fosse errado,
Como seria bom,
Ter você, desse jeito, ao meu lado.

Naqueles dias, algo me dizia,
Que você, eu amaria,
Enquanto tento entender,
O porque de ter sido você.

Um dia eu farei,
E você verá,
O que hoje lhe falei,
Espere, pois acontecerá.

Só espero que não se irrite,
Pois adoro sua amizade,
Entenda, tenho um limite,
E você ignora a proximidade...

Só gostaria de me controlar mais,
Para poder esperar um dia bom,
Só peço que, o seu rosto, não se aproxime demais,
Pois paciência não é o meu dom...