sábado, 23 de abril de 2011

sábado, 7 de agosto de 2010

Correntes...

Essas correntes que nos prendem...
Dor nos pulsos que se debatem...
Dor nas juntas que estão presas...
Dor de uma vida as avessas...

Essas correntes que nos prendem...
Dor por causa dos sentimentos gritantes...
Dor de um amor entre farsantes...
Amor de pessoas que não se veem...

E estas correntes que nos prendem...
Correntes de distância...
Que, pra sempre, nos impedem...
De ver a verdadeira semelhança...

Correntes que prendem a bondade,
Correntes que soltam a maldade,
Que hoje mostram a verdade,
De um relacionamento sem realidade...

Correntes sentimentais,
Presas a uma parede irreal,
Mostra sentimentos virtuais,
De pessoas bem reais...

Acorrentado à ela,
Por medo de perde-la,
Querendo escapar dela,
Para poder entende-la...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Realidade mentirosa...

E mesmo hoje, após tudo,
Ainda vivo a mesma realidade
Falsa, vivo como um mudo,
Sem poder falar a real verdade...

Ainda penso nos teus olhos,
Na tua boca, e no teu cabelo,
No modo como falava,
No modo como amava....

E ainda assim, depois de tudo,
Eu amo você, uma lambrança...
Que não faz nenhum ruído

Que não se faz ser lembrada,
Mas ainda existe uma esperança,
Nesse amor quase esquecido...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

No paraíso por você

Foi mal o tempo sem postagens... Tava sem net ^^"


Você seguraria minha mão,
Se eu te visitasse no paraíso?
Você aceitaria meu coração,
Em troca do seu sorriso...?

Você saberia meu nome,
Se eu te visitasse no paraíso?
E ainda me deixaria ser seu homem,
Para mesmo depois de tudo ainda ouvir seu riso?

Eu preciso encarar a realidade,
Preciso aceitar a verdade,
Te esquecer, é isso que preciso,
Pois não pertenço ao paraíso...

Eu devo ser forte e valente,
Para poder continuar em frente...
De seguir meu caminho,
E esquecer seu carinho...

Pois as lágrimas, assim como eu,
Não pertencem ao paraíso...

sábado, 30 de janeiro de 2010

Espelhos...

E nesse espelho eu vivo,
Realidade torcida,
Imagens refletidas,
Lados trocados...

Cada um de um lado,
O frio vidro nos separa,
Troca nossas palavras,
Distorce ações...

Ações, necessitadas de reações,
Tudo isso na nossa química,
De amor, paixão, e amizade...

Se mudamos, não percebemos,
Mas se somos iguais, ninguém vê...
Com o espelho a nossa frente,
Vemos somente nós mesmos...

Atrás do espelho, eu pergunto,
Quem estaria? Quem se preocuparia?
Na frente dele, realmente nos vemos?
Ou será que vemos o que queremos ver?

Esta noite, quebro o vidro do meu espelho,
Sete anos de azar...? Não, sete anos com você,
Isso é sorte... E o espelho, eu não preciso,
Vejo minha imagem refletida em seus olhos,
Junto com o fragmento de sua alma,
Que a cada momento, se comunica com a minha...

Pedido recíproco, afinidade imediata...
Só não havíamos percebido,
Por culpa do vidro espelhado,
Que sempre mostrou, mostra,
E sempre mostrará,
Nós mesmos,
Do jeito que queremos ser,
Afinal, só conseguimos nos ver realmente,
Atrávés dos olhos daqules, que,
Hoje e sempre, estão comprtilhando a alma conosco...