sábado, 7 de agosto de 2010

Correntes...

Essas correntes que nos prendem...
Dor nos pulsos que se debatem...
Dor nas juntas que estão presas...
Dor de uma vida as avessas...

Essas correntes que nos prendem...
Dor por causa dos sentimentos gritantes...
Dor de um amor entre farsantes...
Amor de pessoas que não se veem...

E estas correntes que nos prendem...
Correntes de distância...
Que, pra sempre, nos impedem...
De ver a verdadeira semelhança...

Correntes que prendem a bondade,
Correntes que soltam a maldade,
Que hoje mostram a verdade,
De um relacionamento sem realidade...

Correntes sentimentais,
Presas a uma parede irreal,
Mostra sentimentos virtuais,
De pessoas bem reais...

Acorrentado à ela,
Por medo de perde-la,
Querendo escapar dela,
Para poder entende-la...

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Realidade mentirosa...

E mesmo hoje, após tudo,
Ainda vivo a mesma realidade
Falsa, vivo como um mudo,
Sem poder falar a real verdade...

Ainda penso nos teus olhos,
Na tua boca, e no teu cabelo,
No modo como falava,
No modo como amava....

E ainda assim, depois de tudo,
Eu amo você, uma lambrança...
Que não faz nenhum ruído

Que não se faz ser lembrada,
Mas ainda existe uma esperança,
Nesse amor quase esquecido...

quinta-feira, 13 de maio de 2010

No paraíso por você

Foi mal o tempo sem postagens... Tava sem net ^^"


Você seguraria minha mão,
Se eu te visitasse no paraíso?
Você aceitaria meu coração,
Em troca do seu sorriso...?

Você saberia meu nome,
Se eu te visitasse no paraíso?
E ainda me deixaria ser seu homem,
Para mesmo depois de tudo ainda ouvir seu riso?

Eu preciso encarar a realidade,
Preciso aceitar a verdade,
Te esquecer, é isso que preciso,
Pois não pertenço ao paraíso...

Eu devo ser forte e valente,
Para poder continuar em frente...
De seguir meu caminho,
E esquecer seu carinho...

Pois as lágrimas, assim como eu,
Não pertencem ao paraíso...

sábado, 30 de janeiro de 2010

Espelhos...

E nesse espelho eu vivo,
Realidade torcida,
Imagens refletidas,
Lados trocados...

Cada um de um lado,
O frio vidro nos separa,
Troca nossas palavras,
Distorce ações...

Ações, necessitadas de reações,
Tudo isso na nossa química,
De amor, paixão, e amizade...

Se mudamos, não percebemos,
Mas se somos iguais, ninguém vê...
Com o espelho a nossa frente,
Vemos somente nós mesmos...

Atrás do espelho, eu pergunto,
Quem estaria? Quem se preocuparia?
Na frente dele, realmente nos vemos?
Ou será que vemos o que queremos ver?

Esta noite, quebro o vidro do meu espelho,
Sete anos de azar...? Não, sete anos com você,
Isso é sorte... E o espelho, eu não preciso,
Vejo minha imagem refletida em seus olhos,
Junto com o fragmento de sua alma,
Que a cada momento, se comunica com a minha...

Pedido recíproco, afinidade imediata...
Só não havíamos percebido,
Por culpa do vidro espelhado,
Que sempre mostrou, mostra,
E sempre mostrará,
Nós mesmos,
Do jeito que queremos ser,
Afinal, só conseguimos nos ver realmente,
Atrávés dos olhos daqules, que,
Hoje e sempre, estão comprtilhando a alma conosco...

domingo, 17 de janeiro de 2010

Caminhando entre flores negras de sombras brancas...

Caminhando por esta estrada vermelha,
Percebo flores negras, que formam sombras...
Sombras brancas, brancas como as rosas,
O céu nublado, mostra as estrelas de nossa vida...

Diga-me, pelo que você espera nessa estrada?
Vem comigo, correremos por entre as flores...
As flores negras são os resíduos das sombras brancas...
Mas... Por que essas sombras são brancas...?

Não entendo, o céu nublado mostra estrelas,
As sombras são claras, as estradas são vermelhas...
São vermelho sangue, e os rios são marrons como terra...
O que acontece nesse mundo? Que lugar é este?

Mas essas estradas vermelhas... Eu estou correndo...?
Não, é a estrada quem corre... Corre como um rio...
Vermelho como sangue, esse rio corre,
Com flores negras em suas margens...

As sombras brancas me mostram o caminho,
As flores negras tentam encobri-lo...
O rio vermhlo corre no sentido contrário,
Por isso é difícil andar... Ou será que vou nadar?

Nem um nem outro, posso voar...
Nesse lugar de flores negras,
E sombras brancas, tudo me diz:
É você quem eles querem...

Agora eu entendo... As flores são as sombras deles...
O rio vermelho, é o sangue que corre por causa deles...
Mas quem são as sombras...? São as vítimas...

Por entre flores negras, de sombras brancas, eu entendo...
Nesse caminho vermelho, que corre como rio eu vejo...
Não são as ações deles que contam, nem seus pensamentos...
As sombras, as flores, o rio a estrada... Tudo aqui pertence, somente...
As minhas ações desordenadas, que estragam meu mundo estranho...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Amiga

Alguns dias que passo com você,
Mudam uma vida inteira,
Das nossas conversas, não dá pra esquecer,
E espero que essas sejam só as primeiras.

O abraço amigável,
Seu jeito amável,
Os beijos faciais,
Sempre me dando paz.

A força que me passava,
A calma que transmitia,
O modo que me olhava,
Tudo ali já me dizia...

Para você eu contava tudo,
Você me conheceu à fundo,
No meio disso eu te conhecia,
Enquanto ali, algo já me dizia...

As muitas horas juntos,
As conversas sinceras,
Ali fugia-me o mundo,
Queria mais horas eternas...

Sonho com você ao meu lado,
Numa noite estrelada,
Eu poderia, talvez, minha amada,
Tirar de ti, um beijo roubado.

Como isso seria bom,
Se isso não fosse errado,
Como seria bom,
Ter você, desse jeito, ao meu lado.

Naqueles dias, algo me dizia,
Que você, eu amaria,
Enquanto tento entender,
O porque de ter sido você.

Um dia eu farei,
E você verá,
O que hoje lhe falei,
Espere, pois acontecerá.

Só espero que não se irrite,
Pois adoro sua amizade,
Entenda, tenho um limite,
E você ignora a proximidade...

Só gostaria de me controlar mais,
Para poder esperar um dia bom,
Só peço que, o seu rosto, não se aproxime demais,
Pois paciência não é o meu dom...